23 Jan 2019 | HRS

ACE e Boa Vista SCPC orientam consumidor para economizar na compra de material escolar


Com tantos impostos para serem pagos no início do ano, como IPVA, IPTU e matrícula de escola – para quem tem filho em escola particular -, tudo isso somado aos custos fixos mensais, o orçamento familiar fica apertado para a maioria das pessoas nessa época do ano. Pensando nisso, a Associação Comercial e Empresarial (ACE) e a Boa Vista SCPC prepararam dicas de economia para serem observadas na hora da compra do material escolar. “A compra consciente é sempre bem vinda e até necessária para que as famílias não estourem seus orçamentos”, recomenda Diógenes Corrêa Leite, presidente da ACE Ourinhos.

A primeira dica é aproveitar o horário especial de funcionamento das livrarias e papelarias, fruto de negociação entre os sindicatos patronal e dos empregados no comércio com apoio da ACE. Com mais tempo extra para esse tipo de compra, segundo o presidente da ACE, é possível ter mais critério e pesquisar preços. Esse horário alternativo, que é válido até 10 de fevereiro, prolonga a abertura das lojas do segmento até as 20h, de segunda à sexta, e até as 17h, aos sábados.

A segunda dica é a pesquisa de preços, que pode começar através da Internet, economizando tempo e oferecendo parâmetros para a comparação de valores.

A terceira dica é tentar não descartar de pronto materiais utilizados em anos anteriores. No caso do uniforme e livros, é possível aproveitar os do filho mais velho para o mais novo, por exemplo. Mochila, estojo, apontador, são itens que podem ser reutilizados, caso estejam em bom estado. Faça parte de grupos de pais e mães da escola, verifique se neles é possível vender ou até trocar o que não será mais usado.

A quarta dica é tentar comprar com antecedência, não deixando essa tarefa para a última hora. Chegar primeiro tem vantagens, como mais tempo para a pesquisa de preços antes da compra, ter acesso a maior variedade de itens e preços, além de evitar lojas lotadas.

Substituir itens, quando isso é possível, também é uma boa dica. Avalie os itens da lista de materiais e veja o que pode ser substituído por uma opção mais em conta. Além disso, vale a pena questionar a escola sobre a real necessidade de itens exigidos, mas que parecem desnecessários ou em quantidades discrepantes.

Os pais podem também evitar a compra de kits de materiais que estampem um personagem ou optar pela compra de apenas um item com algum apelo visual desejado pelo filho.

A velha pechincha, mas de forma realista, discutindo com a loja a forma de pagamento mais vantajosa ou até um desconto para compras à vista, também são válidos, assim como, ser fiel a lista, resistindo a compra por impulso ou fruto apenas do desejo do filho. Esse tipo de item, aliás, pode ser comprado posteriormente nas promoções que as próprias lojas realizam após o boom da volta às aulas.

E, muito importante, envolva a criança nesse processo de compra consciente, explicando sobre o orçamento familiar e a necessidade de comprar com critério e bom senso. Desafie o filho a colaborar nessa missão, qualquer avanço nesse sentido já trará resultados positivos agora e para o futuro.

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