20 Jan 2020 | HRS

ACE Ourinhos dá dicas para consumidor não cair em golpe do boleto falso


O pagamento de contas em boletos é uma das opções mais utilizadas no Brasil, depois do cartão de crédito. Esta escolha ocorre, na maior parte das vezes, por acharmos que esta é a maneira mais confiável e segura. No entanto, nos últimos meses, a opção de pagamento vem despertando a atenção de fraudadores.

Em 2019 o número de boletos falsos aumentou 55% em relação ao ano anterior. De janeiro a setembro de 2019 foram 4.417 queixas do tipo no site Reclame Aqui, um aumento de 42% em relação ao mesmo período do ano passado — nessa época do ano, o volume de reclamações acumulado era de 3.106. 

Estes golpes ocorrem de diversas maneiras, podendo ser ataques virtuais que modificam o código de barras original, ou até mesmo envio de e-mails de cobrança semelhantes aos dos prestadores de serviços. Esta prática faz com que o pagamento vá para a conta bancária do golpista.

A Associação Comercial e Empresarial de Ourinhos (ACE) dá dicas para que o consumidor não seja enganado na hora do pagamento.

1. Cheque os dados do boleto

Boletos falsos trazem algumas características que podem ser facilmente checadas pelo usuário. Veja se os dígitos finais representam o valor do boleto: se são diferentes, é possível que seja golpe. Caso seja uma cobrança recorrente, como a fatura da TV a cabo ou da escola dos filhos que costume vir com valor fixo, suspeite se houver alguma variação inesperada. Confirme também seus dados pessoais, como CPF, e busque por erros de português e de formatação.

Verifique ainda se os primeiros dígitos do código de pagamento coincidem com o código do banco que aparece como sendo o emissor do boleto. Os números bancários podem ser checados no site da Febraban (https://www.febraban.org.br/associados/utilitarios/bancos.asp).

2. Verifique a origem do vendedor

Se o boleto é emitido por uma loja, pesquise a reputação da empresa no Reclame Aqui para se certificar de que ela de fato existe. Aproveite para buscar o CNPJ no boleto e cheque se ele é real por meio de uma consulta no aplicativo da Receita para smartphone.

3. Prefira a leitura automática do código de barras

Em qualquer boleto, prefira sempre ler o código de barras pela câmera do celular ou no caixa eletrônico. Em geral, boletos com linha digitável adulterada não trazem código de barras compatível e precisam forçar a vítima a digitar a sequência manualmente para completar o golpe. Um documento com barras ilegíveis, portanto, têm maiores chances de ser fraudulento.

4. Baixe o boleto no site do credor

Sempre que possível, é importante baixar boletos diretamente no site do banco ou da empresa que está fazendo a cobrança. Duvide sempre de boletos que chegam por e-mail, especialmente quando a mensagem traz um assunto como “Urgente” ou “Seu nome está no Serasa”. O mesmo vale para faturas que chegam via WhatsApp.

“Fraudes envolvendo formas de pagamento prejudicam os consumidores e o comércio, por isso é importante estar atento. Qualquer dúvida, entre em contato com a loja ou sua instituição financeira”, disse o novo presidente da ACE Ourinhos, Robson Martuchi.

Voltar