15 Mar 2021 | HRS

Pesquisa realizada pelo Google indica dias ainda mais difíceis para o comércio varejista


Pesquisa realizada pelo Google indica dias ainda mais difíceis para o comércio varejista

 

 

Presidente da ACE, Robson Martuchi, “refém das decisões do setor público”, incentiva comerciantes a buscar alternativas seguras de venda

 

 

O novo coronavírus vem causando estragos na saúde da população, várias cidades brasileiras e estados em situação crítica, e, não menos agressivos, têm sido os efeitos das medidas restritivas sobre o varejo, suas empresas, trabalhadores e empreendedores. Uma pesquisa realizada neste mês de março pelo Google revela impactos importantes sobre as atividades comerciais, o que pode desencadear prejuízos cada vez maiores, quebra de empresas, diminuição de renda e demissões. “É um quadro cada vez pior, estamos tentando amenizá-lo desde o início da pandemia das formas que estão ao nosso alcance, porém, em muitas ações que estamos vendo acontecer, ficamos reféns de desmandos e incompetência do setor público”, afirma Robson Martuchi, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Ourinhos (ACE).

 

O dado da pesquisa que reflete um comportamento imediato dos consumidores com o lockdown definido por governadores e prefeitos é a grave redução no consumo, que neste momento já seria da ordem de 45%. Uma decorrência dessa redução é a priorização de compra, com a opção de retardar determinadas compras, elegendo gêneros de primeira necessidade para consumo mais imediato, e outros bens, como móveis, eletrônicos e eletrodomésticos, para um segundo momento.

 

Preços promocionais e ofertas aparecem na pesquisa do Google como sendo ainda um fator determinante na hora do consumidor decidir por sua compra. 34% diz colocar esse item em primeiro plano. Quase tão importante como o menor preço e condições, com 33%, está a segurança que a empresa passa em relação aos seus protocolos de higiene e controle de suas entregas ou mesmo em loja física. E, com 31%, as entregas grátis mantém um peso nas decisões de compra.

 

“É nesses quesitos que a ACE vem batendo junto aos seus associados, ou seja, que todos mantenham os protocolos contra a Covid em dia, que definam formas viáveis e seguras de compra e entrega para seus clientes, olhando muito atentamente para seus preços, suas estratégias promocionais”, avalia Robson Martuchi.

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