26 Set 2018 | HRS

Tradição do mercado de bairro fortalece comércio ourinhense


Proximidade, competitividade e empatia são os ingredientes da receita de sucesso dos “mercados de bairro”. Muitas vezes com preços competitivos aos grandes varejistas, os menores empreendimentos crescem e fazem sucesso nos bairros ourinhenses.

Um exemplo desse sucesso é o Mercado Santa Clara. Hoje o empreendimento conta com cinco unidades no município, uma em Chavantes, e seu proprietário Luciano Luiz da Palma pensa em expansão.

“Acredito que concorremos diretamente com os grandes mercados desta forma, nos fragmentando em várias unidades. Não conseguimos ter a mesma estrutura de grandes redes, mas essa proximidade com o cliente nos traz essa equivalência”, destacou.

 Ele conta que desde a abertura da 1° unidade em Ourinhos, a visão do Santa Clara foi ficar próximo do cliente. “Nosso objetivo era conquistar essa proximidade, e não ser um ‘super’. Nós baixamos os preços para competir com os maiores, e temos variedades para todos os públicos. Isso nos trouxe uma fidelidade que hoje consideramos muitos clientes, parte da nossa família. Muitos são tratados pelo nome”.

 A também proprietária do estabelecimento, Renata Corrêa Gomes Palma, ressalta que a frequência de compras varia, mas que muitos preferem fazer suas compras ‘de mês’ no mercado de bairro. “Tem muito cliente que compra todo dia, toda semana, mas tem aqueles fiéis, de todo o mês. Nossos açougues e sacolões são muito competitivos também, então muita gente vem comprar sempre”.

O especialista em educação financeira Maurício Lima comenta que esse tipo de compra pode beneficiar o giro econômico da cidade. “A compra de produtos no mercado varejista faz girar a economia do município, do estado e país. Os mercados de bairro que seguem a legislação corretamente crescem e ajudam a economia melhorar”.

“Os estabelecimentos de bairros também facilitam muito a vida da dona de casa que, muitas vezes, precisa de pequenos itens de consumo. Os idosos também são muito beneficiados, principalmente, aqueles que não têm condução própria e no bairro encontram uma opção acessível”, concluiu.

Voltar