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Robson Martuchi representa Ourinhos e região em reunião dos Conselhos Consultivos do SESI e SENAI

ECONOMIA

Robson Martuchi representa Ourinhos e região em reunião dos Conselhos Consultivos do SESI e SENAI

 

 “Cada CNPJ que morre deixa órfãos muitos CPFs”, afirmou Martuchi. Encontro apresentou dados e previsões econômicos para os DEPARs de Marília e Ourinhos.

 

Na tarde desta quinta-feira, a FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) realizou uma reunião online conjunta entre os Conselhos Consultivos do SESI e SENAI das regiões de Marília e Ourinhos. O tema foi a situação econômica e as linhas de crédito que o Governo Federal oferece para as empresas. Como mediador e palestrante, participou o especialista da FIESP, Renato Corona.

Inicialmente, foi apresentado um panorama geral da economia brasileira frente à crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. A expectativa, segundo estudos da FIESP, é de que o Brasil feche o ano com PIB negativo de -6,5%. Quanto ao desemprego, conforme Corona, deveremos chegar a 16 milhões de desempregados.

Foi esse quadro que levou a FIESP a pleitear linhas de crédito especiais para o setor industrial junto ao Governo Federal e bancos. O reclamo geral, no entanto, manifestado durante a reunião, são as altas taxas de juros que deixam as ofertas de crédito do Governo Federal pouco atrativas, inviáveis em alguns casos. Há taxas que chegam a 17% a.a., por exemplo.

Outra reclamação é de que os bancos dificultam a liberação dessas linhas de crédito para as pequenas e médias indústrias, reservando os recursos para as grandes corporações. Renato Corona orientou sobre vários argumentos utilizados pelos bancos que não podem impedir a ajuda aos empresários, como dívidas com prefeituras, por exemplo. Segundo ele, somente dívidas federais podem impedir a liberação dos créditos.

 

MARTUCHI COBRA – O engenheiro Robson Martuchi, diretor da FIESP para a região de Ourinhos, foi incisivo quanto a essa dificuldade colocada pelos bancos para as pequenas e médias indústrias. Renato Corona informou que a própria FIESP pode auxiliar as empresas que tiverem dificuldade com os bancos, inclusive na negociação. Segundo ele, esse pedido de apoio pode ser feito através do site da FIESP.

Na avaliação de Robson Martuchi, que também se mostrou preocupado com a postura do Governo Federal, houve muito atraso na apresentação de alternativas para o pequeno industrial. “Cada CNPJ que morre deixa órfãos muitos CPFs”, afirmou. O diretor regional opinou que o Governo Federal precisa acelerar a implantação de medidas emergenciais de socorro às indústrias para evitar um caos econômico ainda maior.

“Como sempre, nosso presidente Paulo Skaf, consegue ter uma visão global da situação para que nossa entidade consiga colaborar com a sociedade em várias frentes, na alimentação, no conserto de equipamentos médicos, no apoio ao pequeno empresário, e, agora, até no conforto às pessoas carentes para enfrentar o inverno”, contou Robson Martuchi.

 

AÇÕES FIESP - Durante a reunião sobre o tema “A indústria contra o coronavírus, foram apresentadas as diversas ações que a FIESP, através de SESI e SENAI, está realizando para amenizar os impactos da Covid-19 no Estado. Como exemplo, de forma articulada com hospitais da rede pública, técnicos do SENAI estão consertando respiradores e ventiladores mecânicos quebrados. Já foram reparados 157 equipamentos até agora.

Também estão sendo auxiliados os empresários para sua entrada no mundo digital, principalmente em como iniciar o comércio eletrônico. São orientados sobre tecnologia e inovação, soluções remotas, plataformas digitais, design thinking, entre outros novos conceitos que podem ajudá-los a superar a crise atual.

A FIESP fez ainda a doação de 350 mil embalagens de álcool gel, 520 mil máscaras cirúrgicas e 37 mil máscaras “face shield”. Pelo SESI, com o início do inverno, também estão sendo doados cobertores. Desde o início de maio, estão sendo oferecidas refeições diariamente a famílias carentes. Somente em Ourinhos já foram entregues 57.700 refeições através de 12 entidades assistenciais parceiras, e 700 cobertores. Na região de Marília, os números foram os mesmos. Em Santa Cruz do Rio Pardo, foram 42.500 refeições e 400 cobertores.


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